terça-feira, 30 de dezembro de 2008


Não sei se acontece a todos... mas a mim aconteceu, ontem.

Cheguei naquele momento crítico que você para pra se auto-avaliar... parei e olhei... não gostei do que vi. Senti-me uma pessoa, no mínimo, irritante... pra não listar todos os defeitos que encontrei.

Mas, depois, pensei: o que adianta ver todos os defeitos se não for para mudá-los? Pois bem, hoje comecei o processo de mudança... por incrível que pareça, consegui ficar o dia inteiro sem reclamar, sem fechar a cara e sem ser chata... incrível pra quem está acostumada ao contrário.

Eu sei que as mudanças só dependem de mim... resolvi por mãos às obras!

Agora é hora de fazer as mudanças... de trabalhar contra o que não gosto em mim.... de me vencer, de vencer o que há de podre e chato em mim.

Claro que eu sei que acontecerão recaídas... mas não as temo, sei superar os problemas, aliás estou aprendendo isso também.

É bom saber que você está longe longe e longe de ser ideal pra si mesma, mas é melhor ainda saber que você pode, com certeza, melhorar e que quer fazê-lo.

Torço por mim.



;)



Shalom.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Beloved - VNV Nation


It's colder than before
The seasons took all they had come for
Now winter dances here
It seems so fitting don't you think?
Dress the ground in white
And grey
It's so quiet I can hear
My thoughts touching every second I spent
Waiting for you
Circumstances affords me
No second chance
To tell you
How much I've missed you
My beloved do you know
When the warm wind comes again
Another year will start to pass
And please don't ask me why I'm here
Something deeper brought me
That I need to remember
We were once young and blessed with wings
No heights could keeps us from their reach
No sacred place we did not soar
Still greater things burned within us
I don't regret the choices that I've made
I know you feel the same
My beloved do you know
How many times I stared at clouds
Thinking that I saw you there
These are feelings that do not pass so easily
I can't forget what we claimed was ours
Moments lost though time remains
I am so proud of what we were
No pain remains
No feeling
Eternity awaits
Grant me wings that I might fly
My restless soul is longing
No pain remains
No feeling
Eternity awaits
Moments lost though time remains
I am so proud of what we were
No pain remains
No feeling
Eternity awaits
Grant me wings that I might fly
My restless soul is longing
No pain remains
No feeling
Eternity awaits

sábado, 20 de dezembro de 2008

Orgasmos múltiplos (essa música....)


She and her darkness


My heart weights minimum a tone

An army's feet pounding on my head

Maybe I'll wake up one day to noticethat all my life was just a dream...

And maybe I'll be better off without you

You left me here with all my thoughts

I'd write a zillion words or walk a million miles

I'd sleep on broken glass just not to lose your smiles

I travel for you around the world

Collecting moments, o how absurd

To bring you beauty, to bring you joy

I wish I'd be a little boy

Where is that silence you primised me?

Why is that distance so close to me?

Why is your violence still hurting me?

Why are your eyes avoiding me?

Let me say thank you for all that you have given me.

Thank you for everything you've done.

Forgive me for saying one last thing:

I miss you and I hope you hear this song!

I travel for you around the world

Collecting moments, o how absurd

To bring you beauty, to bring you joy

I wish I'd be a little boy

I'm dying for you, can't you see?

I'm lying for you to be free!I hunger for you, 'cause I can't eat!

I'd vanish for you in defeat!


Diary of dreams

Matutando...............


É estranho ver o passar das horas em um fim de semana... a sensação que eu tenho é a de que falta algo para preencher o dia, aquela agitação, aqueles transtornos que caracterizam os dias "normais"... fins de semana são incômodos... revelam o possível vazio que nos habita porque nos fazem conviver com nós mesmos..

É difícil pensar que as quase 24 horas de lucidez podem trazer conseqüências não muito boas... matutar, refletir, deprimir, reprimir. Tenho receio da minha solidão tumultuada. Tenho vontade de estar sempre ocupada, sempre entre gente... mas, no fundo, não tenho muita disposição para quase nada e isso fica mais evidente quando não se parece ter quase nada a fazer.

Não sei se me faço clara.... mas a idéia e a sensação são claras em minha mente.

Viver a base da alienação, da fulga, não é legal, mas é mais confortável. Não que eu me considere uma pessoa irrefletidamente alienada.... mas, às vezes, eu tenho vontade de o ser e até sou...

Sabe aquela pessoa inconseqüentemente feliz? Alegre o tempo todo? Então... será que é bom ser assim? Às vezes, gostaria de poder experimentar esse outro traço de personalidade... mas como eu sofro de depressão e não de bipolaridade, fica difícil.

Depressão controlada, medicada, analisada, terapeutizada, se é que me permitem inventar essa palavra.

Óbvio que, no fundo, isso importa pouco aos outros, mas importa bastante a mim... Eu sei que daqui 10 minutos posso estar bem, como estava meia hora atrás.... (não é bipolaridade, garanto, são, apenas, alterações do humor). Mas, no momento, me faço pensativa.

Já tentei planejar tanto a minha vida e meus planos sempre falharam... uma pessoa querida, hoje, sempre, me disse, certa vez, que o meu problema é planejar demais... acho que essa pessoa tinha razão. No final das contas, nós não dependemos apenas de nossos planos, mas de uma série de fatores, acontecimentos, acasos que nos cercam e envolvem.

Eles podem confirmar e acelerar os nossos planos, mas também podem os tolher.

No final das contas, é bem clara a noção de que temos pouco domínio sobre o essencial de nossa vida... mal dominamos a parte que nos compete, quanto mais a parte que envolve o mundo.

Isso poderia ser assustador, se não fosse natural. Mas, pensando bem, mesmo o natural pode assustar, por sua incrível naturalidade... não, não é apenas um jogo de palavras, é uma impressão ou idéia na qual acredito.

Gostaria que tudo fosse mais simples, talvez mais previsível... Pelo menos previsivelmente bom, previsivelmente acalentador e animador... Mas ai como cresceríamos? A dor nos faz crescer, isso é fato... sem dor não há auto-análise, sem auto-análise não há crescimento.

A finalidade de tudo isso (percebam que eu sempre tento justificar as coisas que não precisam ser justificadas) é apenas matutar... (estou encantada com a redescoberta dessa palavra) e expressar o que, talvez, nem precisasse ser dito.

Para ser sincera, eu nem estou mal de fato... estou apenas reflexiva, analisando e sendo analisada.. Isso não é ruim, só é incômodo.

Quem gosta, afinal, de passar por momentos de provações e de mudanças, mesmo que, em um futuro, tudo se confirme como positivo?

É engraçado... de vez em quando eu paro para analisar o que estou escrevendo... sondo meus pensamentos e vejo que há uma conexão estranha e, talvez para os outros, um pouco ilógica entre eles... Mas é tudo tão lógico, tão intrinsecamente conectado... espero que não seja apenas eu que funciono assim mentalmente e emocionalmente... Um caleidoscópio de idéias e sensações... mas todas ligadas, formando imagens e se expressando em palavras... Faz sentido isso? Não importa... Para mim, faz. Isso importa.

Não foi hoje que eu percebi que escrever, mesmo desconexamente, é uma boa "terapia"... eu gosto. Mesmo que nem sempre saiba o que dizer e mesmo que não diga coisa com coisa.

Acho que vou visitar aqui mais freqüentemente.

Beijos para quem leu.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Filosofia de uma barriga cheia


Nem sempre as coisas saem como deveriam, às vezes, somos pegos de surpresa pelos acontecimentos... Não que isso seja sinônimo de algo ruim, mas quase nunca é agradável...

Na verdade, eu não sei qual é a finalidade dessa postagem, eu simplesmente queria escrever algo, mas, ao mesmo tempo e contraditoriamente, não queria escrever sobre mim ou sobre minha vida.

Por outro lado, acho que não é fácil escrever algo tão independente de nós mesmos... nossas escritas são nossas crias. São partes de nossa visão de mundo.

Podemos nos contradizer no minuto seguinte, mas ninguém poderá dizer, com toda a certeza, que não fomos sinceros no instante anterior.

Não sei se o que estou escrevendo faz algum sentido. Na verdade, queria escrever sobre outras coisas, sobre sentimentos, acontecimentos, mudanças abruptas... mas não me sinto confortável.

Não sei poetar... infelizmente (aliás, se lerem os outros poucos posts desse blog, perceberão que isso é uma lamúria constante na minha fala) hehe

Fazer o quê...

Eu dizia querer ser a Floberla Espanca da poesia brasileira (pouca pretensão, eu sei), mas acho que também seria um pouco pesado demais escrever como ela escreve... uma carga de sentimentos e emoções fortes, densas, nem sempre positivas... talvez fosse melhor ser um Manuel Bandeira....

Mas que bobagem estou falando, não é mesmo?

Qual a finalidade desse post... talvez apenas esperar que a digestão seja feita para que eu possa dormir... no fundo, é inútil... não estou revelando nenhuma grande novidade, não contei nenhuma grande descoberta, não dissertei intelectualmente sobre nenhum assunto interessante.... apenas coloquei palavas disconexas umas ao lado das outras...

Esse blog, também, nem precisa de uma finalidade... ele é apenas um diário mal feito e quase sempre deixado de lado por uma mente, às vezes, mais confusa do que gostaria de ser... e, às vezes, mais vazia do que gostaria de admitir.

Paciência...

Se alguém chegou a essa altura da leitura, creio que é porque não tinha nada de muito mais interessante pra fazer.

Mas, também, o que pode haver de tão mais interessante em blogs informais nessa internet??

Estou cansada da porra pseudointelectual e emocional que sobra por ai... então melhor falar asneiras sem sentido e sem nexo do que achar que estou sendo uma grande filósofa...

Filosofia... quem sabe uma pseudo-filósofa no futuro! hahahahaah quanta bobagem... nem uma letranda eu sou direito.

Mas isso são águas passadas... não vale a pena rememorar coisas que não deram certo.

Do que eu estou falando agora? Sinceramente, nem eu sei e se você estiver sem paciência, pode parar de ler, garanto que não perderá nada de fenomenal.

No entanto, antes de parar de tagarelar para o vácuo internáutico, devo dizer que descobri alguns bons amigos esses tempos e que eles têm me feito muito bem.

Provavelmente, eles não lerão isso aqui, mas, se lerem, e se souberem quem são, mando um beijo no coração.

Aliás, um beijo para todas as pessoas especiais na minha vida.

E um beijo para mim mesma. ;)

Afinal, eu também me mereço!

:*

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Palavras avulsas

Eu não sou otimista... eu não acredito na bondade das pessoas... eu não acredito em autruísmo... eu não acho que devamos ser felizes sempre. Acho pessoas muito felizes, no mínimo, inconseqüentes.
Por quê ser feliz sempre nesse mundo? Por quê não falar que, quase sempre, tudo está em desacordo com o que acreditamos? Com o quê queremos? Sei lá... é ser alienado demais...
Eu não digo que sou infeliz. Tenho momentos de muita felicidade, mas não são freqüentes... no geral, estou na linha do que é considerado "rotineiro", "comum"...
Não tenho uma vida genial, não sou uma artista, nem uma poetisa... gostaria de ser... de saber expressar angústia e sentimentos de uma forma bela e imortal... mas não seria pretensão demais da minha parte?
Só quero continuar crendo que o futuro pode ser melhor que o presente, o qual, por sua vez, já é melhor do que o passado...
Isso me mantém viva... isso não me permite escolher a morte.. afinal, escolher a morte é tão fácil e tão difícil... implica a renúncia de tudo e implica ser altamente egocêntrico... será que conseguiria? Às vezes, tenho quase certeza que sim.... outras, creio que não...
Qual a finalidade desse post? Não sei... provavelmente só "falar" um pouco do que penso de vez em quando....
Não tenho pretensões de convencer ningiuém.
Queria ser mais una... mais inteira... mas já sou melhor do que fui até ontem. É um bom progresso, não? Um dia, talvez, seja o suficiente.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Ausência, presença e saudade




Não... não errei a forma de dispôr o texto. Estou colocando centralizado porque quero.


Antes de começar esse post, reitero minha indignação com o roubo na Pinacoteca.


Mas, enfim, não é sobre isso que eu vou postar.


Quero falar sobre algo que sinto, cada vez de forma mais intensa... Ausência física, presença e saudade.


Se a pessoa sobre quem falo ler esse texto, talvez se reconheça.... Se não ler, falei sozinha, como tenho feito, e como já supunha fazer.


É engraçado.... quando nos apaixonamos por alguém, queremos estar sempre perto da pessoa, sempre que possível pelo menos, não é? Mas, e quando esse possível é tão raro? Como lidar com a ausência fisíca; como aproveitar os raros momentos de presença intensa, maravilhosa; como lidar com a saudade?


É isso que eu me pergunto diariamente. Às vezes, quase sempre, não é muito fácil, muito menos prazeroso. Sentir falta de alguém que se ama ou por quem se está apaixonado é, basicamente, uma grande merda, para falar no linguajar certo.


Mas, pior do que sentir falta, é saber como agir diante dessa sensação, como não transformar isso em algo pior do que já é naturalmente. (eu não sou adepta da idéia de que saudade em excesso faz bem)


No meu caso, os períodos de ausência são bem maiores que as presenças físicas... por sorte, existem meios de comunicação que permitem o contato à distância, óbvio que isso está longe de ser a mesma coisa de se estar junto da pessoa. Mas, mesmo assim, tem valido a pena. A ausência é grande, claro; mas a presença é tão maravilhosa, tão intensa, tão cativante, tão meiga, tão calorosa (e caliente), tão incrivelmente "perfeita" (tá... não existe nada perfeito, mas, certas coisas, algumas coisas, podem ser "perfeitas" ao seu modo, ao seu particular modo) que toda a distância que separa e toda a ausência que machuca são pequenas, são nada.


O mais engraçado, no meu caso, é que presença e ausência estão sempre interligadas à saudade... não é bem um resultado de carência, é que eu sei que presença e ausência se sucedem de tal forma e se mesclam de tal forma que a decorrência natural é a saudade.


Eu sinto falta ainda estando junto. Sinto falta no instante da separação. Sinto falta quando converso. Sinto falta quando se está realmente distante.


Por que isso? Não... não tentem me convencer que eu sou doente ou romântica.


Quem não sente algo parecido? Ou quem já não sentiu algo semelhante?


Bom... quem não sente, nunca sentiu ou acha que não vai sentir está em maus lençóis... acho que seria uma vida bem entediante.


Estranho isso não? Vocês acham que eu iria concluir que esses três sentimentos são coisas essencialmentes ruins? Não.. pelo contrário. Acho que é normal.


Pena que eu não sou uma literata, uma escritora, uma poetisa... pena que não sei transformar isso em versos... pena que não sei escrever um conto a respeito... seria bem melhor, com certeza... isso foi, apenas, a descrição de um fato. Se foi bem ou mal feita, tanto faz.


Era só para ser feita.


Se alguém vai ler... tanto faz não. Mas o que eu posso fazer? Se alguém vai responder, tanto faz não menos ainda.... mas paciência.


Bem... vou reler e ver se vale a pena ser publicado. Já deletei o penúltimo post. Não custa deletar esse também, e substituir por outro poema bem mais interessante.


Beijos para quem lê e abraços maiores para quem responde.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Luto

É só eu manifestar o desejo de visitar um museu e ele é roubado... agora a Pinacoteca! Vou te contar viu!!!.....

domingo, 8 de junho de 2008

A noite será devagar - Charles Bukowski

bem, aqui estou eu
de novo
ouvindo as boas e velhas
músicas
de novo,
sentindo tristeza,a boa
tristeza
à moda antiga
em que as lágrimas
não chegama sair.
bom.
ouço mais um pouco.
a mente pode
consumir quantidades
mágicas dememória
enquanto a noite se
desdobra
noite adentro,
enquanto outro charuto
é aceso,
como se pode ficar
terrivelmente amuado
quando velhas
músicas seguem-se
uma às
outras,
rostos sãolembrados,
rostos jovens,
como fatias novas de uma
maçã,
estão mortos
agora,
quase todos
eles
mortos
agora.
a aparente
beleza e
a aparente bravura,
se foram.
sentado aqui
permitindo que meus
melhores sentidos
sejam diluídos pela
melancolia,
um homem
velho,l
embrando
de novo,
olhando de cima
a baixo o bar imaginário
cheio de assentos
vazios,
pensando naquela
criança com os loucos
olhosvermelhos
que sentava lá
enchendo o copo e
enchendo e enchendo e
enchendo
de novo
ao ponto da
imbecilidade,
agora lembrando,
ouvindo
de novo,
permitindo a idiotice
entrar
de novo,
somos todos
idiotas para sempre
idiotizados
para sempre.
alegremente.
agora.

sábado, 7 de junho de 2008

A primeira


Essa é a primeira postagem... não digo que seja a mais importante, ou a melhor. É, apenas, a primeira. Espero que de algumas.
Não tenho o intuito de receber dezenas de visitas diárias, talvez, mesmo, não receba, sequer, uma. Mas não é por isso que faço este blog. Por quê o faço?

Não é para me expôr... nem expôr a ninguém... É para "falar"... ou melhor, falar pelos dedos... normalmente conhecido como escrever.
Apenas isso.
Colocar, no papel, pensamentos avulsos. Ora tolos. Ora nem tanto. Geniais... nunca. Medíocres, talvez. Sensatos, nem sempre... Reclamações e desabafos, com freqüência... Literatura alheia, às vezes.


Blogs... algo que serve bem a dois tipos de pessoas: os solitários que precisam se expressar e os exibicionistas. Eu faço parte do primeiro grupo. Sou solitária. Embora já não esteja sozinha. Sim... todos somos solitários, em muitos momentos. Eu o sou em 90% do meu tempo. Não que eu goste ou me orgulhe disso. Apenas sou assim, fui assim, mas espero não ser sempre assim.
Quem me conhece, pode achar bobeira, da minha parte, falar o que sinto para pessoas desconhecidas. Não me preocupo com isso. Não vou dizer nada que ninguém nunca tenha sentido ou pensado, ao menos uma vez na vida.
Serei lida ou não? Não sei... no fundo, espero que sim; conscientemente, creio que não.


O blog é uma oportunidade de auto-análise gratuita.
Eu poderia fazer isso em um diário... diários são tão anos 80... e eu adoro os anos 80. Segundo amigo do meu namorado, por que eu não fui adolescente naquela época. Sim, não fui. Fui criança... mas, mesmo conturbados, eles foram memoráveis.
Melhores que os 90 e os '00, para quem foi ou é criança nessas épocas.
Enfim, voltando à idéia do diário. Não vou fazer diário por um motivo básico: digitar é menos cansativo do que escrever. Aliás, por um outro motivo não tão básico assim, também: já não acredito que existam monólogos... e diários são monólogos pretenciosos. Então, prefiro pressupor um leitor, mesmo que virtual, distante, desconhecido e, muitas vezes, eternamente, profundamente, anônimo.


Anonimato... eis um conceito interessante. Daria uma boa pseudo-tese, de algum pseudo-intelectual, em alguma universidade pública.
Pseudos-intelectuais... asquerosos.
Eu sou ignorante. Às vezes, até tapada. Mas isso tem um lado bom (não, ser ignorante não é bom... admitir sê-lo, em público, é, no minímo, idiotice...), pelo menos não sou uma pseudo-intelectual, como muitos(as) dos(as) que vi e convivi por ai.


Estou me alongando? Falando coisas disconexas? Paciência. É para isso mesmo que faço esse blog. Para discorrer sobre bobagens, para perder o "fio da meada", para dar e desdar nós no novelo do meu pensamento.


Talvez esse seja um projeto nati-morto. Tenho tendência a abandonar as coisas.
Vai depender do bem ou do mal que me fizer.
Ou que me fizerem através dele.
O fato é que vou arriscar. A solidão cria pessoas incrivelmente verborrágicas. Serei uma delas?
Devo ser. Talvez vocês mo digam.


Gostaram do "mo digam?"... coisas de quem fez Letras e estudou para concursos públicos.
Mas não se assustem. Os erros de grafia serão tão freqüentes, que essas pequenas "pérolas" lusitanicas vão se perder em meio a eles.


Humm... agora estou em dúvida... continuo escrevendo para ver quanto isso aqui agüenta ou vou ver a um filme que aluguei? Não que Marlyn Monroe seja grande atriz, não que os filmes devam ser muito bons... Mas amanhã tenho outras coisas a fazer, então é agora ou nunca.


Como vocês (que vocês?) vão perceber, ou não, meu agora, também, pode ser daqui a pouco ou, simplesmente, depois.


Ah! Sobre o título do blog. Eu não faço a mínima idéia do que quer dizer. Mas imagino que Kafka e Van Gogh, juntos, fariam uma dupla maravilhosamente genial, perturbada e auto-depreciativa. Eu os amo. Eu os admiro. Por isso essa criação louca "Kafka no mundo de Van Gogh"... nada de explicações racionais, como podem perceber.


Bom... vou parar por aqui... talvez volte mais tarde, quando puder postar de novo... hoje eu queria falar. Falar qualquer coisa, para qualquer um. Mas digamos que não foi muito possível. Então extravasei um pouco dessa necessidade aqui, mas, ainda, não a saciei.


Tschuss.