"É isso o que mais me surpreende em Van Gogh, o mais pintor de todos os pintores e aquele que, sem afastar-se do que chamamos de pintura, sem sair dos limites do tubo, do pincel, do enquadramento do tema e da tela, sem recorrer à anedota, ao relato, ao drama, à profusa ação de imagens, à beleza intrínseca do assunto, conseguiu imbuir a natureza e os objetos de tamanha paixão que qualquer conto fabuloso de Edgar Poe, Herman Melville, Nathanael Haworthone, Gérard de Nerval, Achim von Arnim ou Hoffmann em nada superam, no plano psicológico e dramático, suas modestas telas, telas que, por outro lado, são quase todas de reduzidas dimensões, como se respondessem a um propósito deliberado... Pois, Van Gogh era uma sensibilidade terrível."
urrei
Há 7 meses
2 comentários:
A história conta que ele era triste e eu nas obras dele só vejo alegria.
Convite: Não perca a semana de homenagem a mulher no Dea e o Mundo, textos inéditos de vários autores.
Olá. Vi o teu comentário no meu blog. Obrigado pelas palavras. Resolvi então fazer companhia ao Kafka no mundo de Van Gogh e visitar o teu espaço, que vou passar a frequentar com assiduidade.
A Casa de Usher tem estado fechada para obras, mas tenciono abri-la em breve.
Mais vale tarde do que nunca.
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