sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Às vezes, quando me olho ao espelho, não me reconheço. Não identifico aquele rosto e aqueles gestos como sendo meus, como sendo eu. Muitas outras vezes, sem sequer precisar do espelho, sinto como se estivesse ausente de mim, sinto que me esqueço, e esse esquecimento, quando percebido, espanta-me por ser possível e, absolutamente, recorrente.Esqueço-me daquilo que, do mundo e no mundo, comunica-se com minha alma. Esqueço-me do que me é essencial. Das poucas coisas que me são, realmente, importantes.

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